A atividade de diagnóstico participativo da Appa faz parte do Plano de Comunicação da Dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Antonina

Esta semana, até a próxima sexta-feira (7), pescadores e familiares de cinco comunidades do entorno do Porto de Antonina participam das atividades da segunda etapa do Plano de Comunicação da Dragagem de Manutenção do Canal de Acesso ao Porto de Antonina. Junto com a equipe do Núcleo Ambiental da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e da DTA Engenharia, empresa contratada para a dragagem, eles constroem um mapa socioambiental, que pontua as informações locais, complementando o diagnóstico participativo.

As atividades, coordenadas por uma equipe formada por biólogos, sociólogos e uma artista plástica, serão realizadas em quatro reuniões. Nesta terça-feira (4), foram as comunidades da Ponta da Pita e da Praia dos Polacos que participaram da oficina. Hoje (5), a ação será com a comunidade do Portinho – que estava fora do cronograma, mas, por solicitação da própria colônia, foi inserida no Plano. Na quinta-feira (6), será a vez da comunidade da Ilha do Teixeira e, na sexta (7), Ilha das Peças.

Segundo a bióloga marinha, Lígia Módolo Pinto, responsável pelo Plano de Comunicação Social da Dragagem, a atividade permite que a comunidade trabalhe com as próprias mãos, colocando no papel – através da arte – os próprios anseios. “Com essas oficinas – realizadas em um período curto de tempo – não pretendemos resolver todos os problemas. Porém, damos à comunidade oportunidade e voz. No mapa, eles colocarão o que falta e o que desejam para que possam viver melhor e trabalhar na comunidade onde vivem. No fim, quando retornarmos para eles o resultado final, através de um diagnóstico, servirá de instrumento de reivindicação para ser utilizado em qualquer circunstância e instância”, explica.

Paranaguá – A mesma atividade foi realizada, no início de outubro, com a população de pescadores do entorno do Porto de Paranaguá. As comunidades da Ilha dos Valadares, Vila Guarani, Beira-rio, Ilha do Mel (Ponta Oeste, Brasília e Encantadas), Piaçaguera, Eufrasina, Amparo, São Miguel, Pontal, Maciel e colônia dos Pescadores de Paranaguá – que passaram pelas oficinas – receberão o relatório, com as informações completas do diagnóstico construído em conjunto, incluindo os mapas, e os certificados na próxima semana.

Cronograma – Uma exigência do Ibama para a realização da dragagem no Porto de Antonina, as atividades ambientais e de comunicação com a comunidade local tiveram início em outubro. Como parte das atividades de comunicação, a Appa visitou as comunidades da Ponta da Pita, Ilha do Teixeira, Portinho e Praia dos Polacos.  São essas comunidades, que somam quase 160 pessoas, que agora participam da segunda etapa do Plano de Comunicação da Dragagem do Porto de Antonina, o diagnóstico participativo.

A dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Antonina é a segunda etapa dos trabalhos de dragagem iniciados pela Appa, no último mês de julho. Ao todo, será retirado um milhão de metros cúbicos de sedimentos. Para isso, uma draga com capacidade de cisterna de cinco mil metros cúbicos será utilizada. Com a dragagem, o canal de acesso ao Porto de Antonina permitirá a navegação de navios de até 8,9 metros. Hoje, o calado permitido em Antonina é de 7,10m. A primeira etapa é a dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Paranaguá, que está quase concluída. O custo total da obra é de R$ 37 milhões e está sendo paga com recursos próprios da Appa.

Fonte: APPA.

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